sábado, 22 de fevereiro de 2014

22.—UMA ESPECIAL BLOGADA SABÁTICA


ANO
 8
www.professorchassot.pro.br

EDIÇÃO
 2691
                                              

Esta edição sabática tem sabor especial, em nível macro e em nível micro. Um registro de um e outro.
No primeiro, sendo hoje o último sábado de fevereiro, representa, aqui nestas plagas, o término do chamado período de veraneio ou também 'tempo de praias'; por uma rara coincidência, ontem como conto adiante, estive, não para curtir praia, numa das cidades gaúchas de veraneio mais importante. Pude ver, em momentos de trânsito, a azáfama de uma região que no período de férias tem sua população decuplicada.

Em nível micro, encerro uma das minhas semanas mais densas. Na segunda-feira iniciei a disciplina de Teorias do Desenvolvimento Humano em duas turmas de licenciatura em Música. Na terça-feira fiz palestras nas redes municipais de Osório e Palmares do Sul. A quarta-feira dediquei-a quase exclusivamente a revisão de trabalhos de orientandas que nas próximas semanas defendem dissertação. Acerca da quinta-feira ontem fiz uma edição exclusiva. Apenas adito que continuei recebendo manifestações de agrado acerca de uma fala que para mim o grande destaque foi o número de participantes.
Ontem tive meu dia envolvido com a rede estadual coordenada pela 11ª CRE com sede em Osório. A fala pela manhã em Terra de Areia foi para professoras e professores de 8 municípios e a tarde em Capão da Canoa para 12 municípios.
Por dever registro a competência profissional e o envolvimento pedagógico da Gorete, Erica, Marina, Jefferson, Fernando que liderados pela Mônica, Coordenadora da 11ª CRE, não apenas me ofereceram infraestrutura mas, e principalmente, mostraram envolvimento com centenas de docentes com entusiasmo que encanta.
Registro, em fotos da Mônica — que tempo real transmitia pelo Facebook algo das falas aos que não podiam estar ali— cenas das duas falas: uma da manhã e outra da tarde.
Quanto à recepção das minhas propostas faço um registro colhido entre dezenas das manifestações gratificantes. 
O Fernando Gubert Martins, motorista da 11ª CRE, que ontem me conduziu com muita segurança por mais de 350 Km, gratificando-me com informações da região, assistiu as minhas falas e colocou-me do quanto as aproveitou. Quando ele me deixou, quase 19h, no Centro Universitário Metodista do IPA, para atividades dos mestrados em Reabilitação e Inclusão e em Biociências e Reabilitação, sabia despedir-me de um profissional responsável e amigo. No IPA foi bom poder contar para o José Clovis acerca do sucesso de 'mais uma missão', desta vez na CRE que cuida da educação no litoral gaúcho.
Adito, em atenção aos meus leitores de fora do Rio Grande do Sul um muito breve comentários acerca dos dois municípios que estive ontem.
Terra da Areia é conhecida no estado como a capital do abacaxi devido a ter uma grande produção de abacaxis, fruta cítrica de sabor adocicado e refrescante, distribuída para as principais cidades da região, de outros estados e mesmo para o exterior. Além desta fruta, nas encostas de morros há grande cultivo de banana, cana-de-açúcar, milho, aipim (mandioca) e feijão; no vale do rio Três Forquilhas as culturas mais praticadas são as de hortaliças (repolho, couve-flor, feijão-vagem, beterraba, cenoura, rabanete, tomate, alface e beringela) e flores (cravos, crisântemos e rosas). A economia do município também tem força na agropecuária, com destaque para a pequena propriedade rural, nas quais a criação de gado de leite, cria e engorda tem lugar especial nas zonas de campos e banhados, próximos aos rios e lagoas.
Capão da Canoas surge junto a um pequeno povoado com um armazém de secos e molhados; depois, um hotelzinho de madeira com dois quartos. Floresceu por volta de 1900 com o nome de Arroio da Pescaria, época em que os primeiros ranchos começaram a se agrupar à beira-mar. O nome originou-se de um pequeno córrego localizado próximo ao mar. O local abrigava, além de pescadores, também alguns aventureiros. Por vezes, o local era visitado por tropeiros, fazendeiros e viajantes.
Mais tarde, por volta de 1920, começaram a chegar os primeiros veranistas oriundos da serra gaúcha e também de Porto Alegre. Os maiores frequentadores eram os descendentes das colônias alemãs e italianas. Por volta de 1940, a colônia israelita também começou a se fazer presente em bom número. O nome de Arroio da Pescaria só começou a desaparecer na década de 1940, quando alguns entendem que surgiu a denominação Capão da Canoa.
Atualmente o município possui onze balneários, e limita-se ao leste com o oceano Atlântico, ao sul com Xangri-lá, ao norte com Terra de Areia, e a oeste com Maquiné e Terra de Areia. Destaca-se também por ter uma das praias mais tradicionais e badaladas no litoral do Rio Grande do Sul, servindo de palco para o encontro de muitos turistas gaúchos, argentinos e uruguaios, no intuito de curtir um lugar ao sol nesta bela praia.

Depois das palestras na terra produtora do mais famoso abacaxi e numa cidade balnearia tradicional, vale desejar a cada uma e cada um o melhor último sábado de fevereiro.

4 comentários:

  1. Limerique

    Vai o mestre semeando ciência
    Com impressionante frequência
    Com propriedade fala
    Os ouvintes embala
    Cativa-os com sua sapiência.

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  2. Professor
    Assisti a videoconferência da Abertura do ano Letivo de 2014 em Erechim - foi magnífica e só ouvi comentários positivos - e, por coincidência ,também sou de Restinga Seca. Agora sou sua fã. Abraço
    Gerdi Castro

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  3. mestre Chassot!
    Agora entendo o vocativo que lhe dão!
    Aqui em Bagé o assunto é a fala do "nosso" filosofo daCiencia.

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  4. Este é o nosso grande mestre da ciência desferindo lições por este Rio Grande afora...

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