sábado, 11 de janeiro de 2014

11.-- EVOCANDO TEMPOS NÃO TÃO DISTANTES


ANO
 8
em fase de transição
EDIÇÃO
 2649

Para um sábado, para o qual meteorologistas anunciam chuvas para amenizar o calor senegalesco deste verão 2013/14, nada melhor que algo ameno.
Trago um comercial de uma fábrica de automóveis que hoje seria impublicável, ou pelo menos, teria o repúdio de homens ou mulheres. Não tenho a data: estimo que seja da década de 70 do século passado.
Talvez, eu mesmo tenha sido preconceituoso, aqui e agora: anunciei algo ameno. Ao contrário: dá margem a profundas análises acercas das transformações — para melhor — ocorridas em tempos muito próximos na nossa sociedade. É muito bom viver em momentos menos eivados de preconceitos.
Muito boas constatações de outros tempos a todos. Votos de um sábado chuviscoso aonde o calor e falta de chuvas se fazem presente. Aos demais, aquelas condições meteorológicas sonhadas (podem ser as de um Édem, em   uma paradisíaca ilha) por cada uma e cada um. 

4 comentários:

  1. Com certeza tal comercial seria, hoje, impublicável por razões óbvias(para não dizer legais). No entanto, creio, lastimavelmente, este tipo de preconceitos ainda encontra muito presente. Também há de se reconhecer que evoluímos muitíssimo. Que a negação aos "infames" preconceitos seja evolutivo como tem sido, por exemplo, a recusa ao belicismo.
    Um proveitoso sábado a todos e, principalmente àquelas que dão sentido à vida dos homens: as mulheres.

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  2. TEMPOS OUTROS
    Eram dois gêneros iguais, mas opostos
    Um deles mais proeminente se achando
    O outro de dotes domésticos supostos
    Que por convenção juntos iam andando

    Mas sendo inelutáveis as diferenças
    Pra que haja uma convivência normal
    Há que se transpor arraigadas crenças
    E considerar uma semelhança virtual

    Antes o homem, Rei da Cocada Preta
    Ditava todas as regras simplesmente
    Ela carregava o piano, ele a banqueta

    Mas um dia veio igualdade finalmente
    Desapareceram os óbices no Planeta
    E a mulher ocupa lugar igual a gente.

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  3. Mestre Chassot,
    não vivi nestes tempos, mas não imaginava esta discriminação contra as mulheres no final do ‘nossso’ século 20. Então nos surpreendemos que haja países islâmicos onde as mulheres não podem dirigir automóveis.
    Concordo que afortunadamente vivemos novos tempos.
    Mirian

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  4. Ratifico, que apesar dos ditos avanços o que prosperou mesmo foram as qualidades dos discursos, ainda em nosso íntimo velhos preconceitos residem uns mais visíveis, outros mais dissimulados. Vivemos em constante disputa social, e a reafirmação de cada um inevitavelmente acaba na prática de vivermos nos comparando uns aos outros, valorizando nossas qualidades, exarcerbando as fraquezas alheias. Diria, como já disse um sábio uma vez, que a vida é uma grande fila indiana onde cada um carrega uma mochila com suas falhas penduradas nas costas, e suas qualidades penduradas ao peito. Sendo assim, só vemos nossas virtudes e as falhas dos outros.
    Abraços

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