sábado, 23 de novembro de 2013

23.— A TELEVISÃO JÁ ERA!...


ANO
 8
em fase de transição
EDIÇÃO
 2599

O blogada sabatina tem sua circulação permeada por dois momentos acadêmicos nos mestrados do Centro Universitário Metodista do IPA: na noite de ontem participei de frutuosa atividade em laboratório de escrita “A arte de escrever Ciência com arte” como convidado de seminário dirigido pelo meu colega Norberto Garin e esta manhã envolvo-me com ações na disciplina quinzenal Educação e Inclusão que divido com Prof. José Clovis de Azevedo. Posto este anúncio preambular explico por que fiz manchete: A televisão já era!
Quando vemos uma criança (ainda, um quase bebê) de 2 ou 3 anos, nativo em ambientes digitais, espalhar seus dedinhos indicador e polegar sobre uma revista em suporte papel, não é difícil inferir que em outra situação ela tenha conseguido, em um tablete, localizar um joguinho ou acessar um filme.
Provavelmente, a cena descrita não ocorreria há três anos. Ela é resultado da disponibilização, cada vez maior, de novas plataformas para nos conectarmos ao mundo internético. Porém, mais do que a familiaridade precoce das crianças com novas tecnologias, há uma nova realidade.
Vale ver a imagem ao lado. Ela foi extraída de uma peça publicitária, assinada por Loducca, anunciada em jornal, nos dias correntes, de empresa que vende acesso à internet. Batizo-a de “Fascinação”.
O que querem agora as crianças para seu brincar?
Há dias o Antônio, com seu filosofar crítico de um menino de 6,5 anos, surpreende com lapidar afirmação, em momento de avonar fecundo: “Televisão é algo superado!”
Por que tão explicita conclusão? Porque a televisão tem uma grade de programação congelada. As crianças querem ver o que desejam, no momento que lhes agrada.
Aqui está também a explicação encontrada por uma colega, que me contou que via intrigada a tela do televisor doméstico marcada por pequenas digitais: era seu sobrinho Lucas, de dois anos, buscando mudar o que apresentava a televisão. As crianças (e por que não os adultos) querem poder repetir ene vezes um programa e interromper no momento desejado. Nisso a internet supera ~~ e muito ~~ a televisão.

3 comentários:

  1. Limerique

    Pois não creio que televisão já era
    Que outro gadget agora a supera
    Televisão interativa
    Tecnologia viva
    Estando aí para ficar à vera.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Verdade professor, o meu Lucas é bem assim.... ele não gosta muito da programação da TV, ele quer assistir vídeos (no aparelho da TV, pois acessamos a internet para ele na TV). Eles estão muito exigentes e a nossa responsabilidade cada vez maior pois temos que ensiná-los a brincar de verdade também.
    abraço
    Silvia

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