quinta-feira, 26 de setembro de 2013

26.—DUAS SINGULARES UNIVERSIDADES AMAZÔNICAS

ANO
 8
M A N A U S — A M
EDIÇÃO
 2545


A edição hebdômada que circula as quintas-feiras é, uma vez mais, postada de Manaus. Este blogue, em mais de sete anos já foi postado de 25 das 27 unidades federadas (não estive ainda no Acre e no Amapá) e, entre todas as capitais, excetuada Porto Alegre, é Manaus a cidade mais recorrente. Ainda este ano estarei aqui nos meses de outubro e novembro.
Deixei o frio dos pampas para viver um pouco do úmido calor amazônico de quase 40ºC. Vim em um voo prático: Porto Alegre/Confins/Manaus. Mesmo que por cerca de sete horas se fica confinado em assento apertado, há vantagens de não se precisar trocar de aeronave. No segundo trecho, com duração de três horas, vencendo leis físicas acerca da ocupação de lugar dos corpos no espaço, consegui organizar as duas apresentações de hoje, no notebook. Ainda na tarde de ontem tive orientações ligadas a Rede Amazônica de Ensino de Ciências.
Hoje falo nas duas mais importantes universidades amazônicas: Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e a tarde na Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
A UFAM ostenta um título conhecido de pouco: é a instituição de ensino superior pública, considerada a mais antiga do Brasil, pois se originou da Escola Universitária Livre de Manáos, criada em 17 de janeiro de 1909. Mesmo com a extinção da Escola, permaneceu a Faculdade de Direito, que deu continuidade à atual UFAM. O fato foi registrado em 1995 no Guinness Book, o livro de recorde. A maior universidade do estado do Amazonas e da região norte do Brasil tem 65 cursos de graduação. Com campi em lugares distantes e/ou de difícil acesso como Parintins, Coari, Itacoatiara, Benjamin Constant, Humaitá. Pelo menos dois destaques ao campus de Manaus: um dos maiores e mais lindos, pois incrustrado na floresta amazônica e outro a grande extensão de sua área territorial.
É neste lindo recorte de floresta que hoje, uma vez mais, vivo o privilégio de falar, em uma atividade dos estágios das licenciaturas.
A tarde na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) estarei em mesa-redonda com Deputado José Ricardo Wendling (presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Amazonas) e a Prof. Dra. Carolina Brandão para discutirmos a disseminação da alfabetização científica. O evento ocorre no 3º SECAM (Simpósio de Educação em Ciência na Amazônia). Em 2011 fiz a fala de abertura da 1ª edição do SECAM. Esta atividade ocorre em uma das universidades estaduais mais dinâmicas que conheço no Brasil: a UEA, uma instituição de ensino vinculada ao Governo do Estado do Amazonas. 
A UEA oferece mais de 30 cursos distribuídos em dezessete cidades amazonenses (Manaus, Parintins, Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Carauari, Tabatinga, Tefé, Lábrea, Boca do Acre, Coari, Eirunepé, Humaitá, Manicoré, Manacapuru, Novo Aripuanã, Maués e São Gabriel da Cachoeira). É a maior universidade brasileira multicampi. No segundo semestre de 2012 foi apresentado o projeto da Cidade Universitária da Universidade do Estado Amazonas que agregará todas as unidades acadêmicas em um único Campus, a Cidade Universitária será construída na Cidade Iranduba, na região Metropolitana de Manaus, sob uma área de 13.000m² e alojamento para 2 mil alunos vindos do interior do Estado, e ainda residenciais, shoppings, comércio, serviços públicos, eixos viários, áreas de lazer e de turismo, entre outros elementos.
Na convivência com docentes e discentes da UFAM e da UEA — duas singulares universidades amazônica se tece minha quinta-feira.

2 comentários:

  1. Como já reiteradas vezes comentado aqui, fico cansado só de ler os caminhos e compromissos do Mestre Chassot. E é essa peculiaridade somado ao seu carisma que o faz tão especial.
    abraços

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  2. Limerique

    Nômade assumido mestre Chassot é
    Não costuma jantar onde tomou café
    Sua bússola forte
    Aponta pro norte
    De forma que quase já se tornou baré.

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