02.- DESPEDINDO TERESINA

Ano 7***    Teresina    ***Edição 2192

O editor deste blogue, hoje quase sucumbe, para cumprir seus relatos do diário de um viajor acerca do último dia de Teresina. No começo da madrugada (00h30min) estarei deixando o hotel para iniciar a viagem THE/BSB/POA.

Este dia pós-Simpequi, de estada quase acidental aqui no Piauí foi precioso. Pela manhã fiz a palestra “O que é Ciência, afinal?” na Universidade Estadual do Piauí. A atividade foi iniciativa do Prof. Geraldo Eduardo da Luz Jr, Pró Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI e teve a parceria do Prof. Francisco Soares Santos Filho, Pró-Reitor de Graduação. Mesmo que a palestra só fosse divulgada na tarde de quarta-feira, a presença de público surpreendeu aos organizadores, pois o auditório da reitoria foi pequeno e vários interessados não puderam entrar, para ouvir uma fala que se estendeu por quase duas horas, com a presença de professores e alunos do IFPI e das UFPI e das UESPI;

Após fiz uma visitação ao Campus Central da UESPI. Também tive o privilégio de bater um papo com o geneticista Prof. Firmino José Vieira, que pesquisa acerca de galinhas caipiras. Ao meio dia, almocei com os dois pró-reitores antes referidos e com o Reitor Prof. Carlos Alberto Pereira da Silva; quando, entremeando excelentes observações acerca da Ciência, mais um prato típico foi me apresentado: a carne de sol. Não vou falar do manjar que me encantou, pois nas duas ultimas edições meus comentários sabiam a gourmet, onde não tenho expertise e não quero enveredar por campo onde não tenho competência.

Se a manhã quarta-feira teve a marca da UESPI, na tarde tive regalias catalisadas pela UFPI, quando o Prof. José Ribeiro dos Santos Junior me conduziu em três momentos. Primeiro fomos ao município de Altos, cerca de 20 km de Teresina, para visitar uma usina de beneficiamento de castanha de caju.

Primeiro, entre um amplo aprendizado adquirido, soube que o fruto do cajueiro é a castanha e que a parte de polpa, onde a castanha está como um apêndice, é um pseudofruto. Na fábrica, por mais de duas horas o Sr. Bismark, mostrou, com muita competência e didatismo, ao Prof. Ribeiro e a mim, as diversas etapas que envolvem transformar, a cada dia, 25 toneladas de castanhas brutas em 5 toneladas de castanhas prontas para o consumo ou para serem matéria prima para outros produtos.

A segunda atividade foi uma breve visita à ampla sede do Conselho Regional de Química do Piau[i, presidido pelo Prof. Ribeiro. A atividade também se constitui no agradecimento ao CRQ-PI que foi o patrocinador de minha passagem à Teresina.

O terceiro movimento foi a visitação de um espetáculo que a mesopotâmica Teresina oferece, quando os dois rios que circundam — Poty e Parnaíba — se encontram. Chegamos ao local quase 18h quando o sol se punha, que por ser próximo à Linha do Equador se dá de maneira quase abrupta, escurecendo, quase de repente. Logo em seguida, se fez um lindo plenilúnio. Na foto o Prof. Ribeiro e eu no restaurante flutuante, na Foz do Rio Poty.

Na janta, na ampla e muito equipada sede esportiva da ADUFPI, o professor Ribeiro e eu tivemos a companhia das professoras Cleide Maria da Silva Leite, com suas duas Anas, e Mônica Araújo. Saboreamos uma galinha desossada com acompanhamentos típicos.

Agora o Piauí, onde cheguei domingo, se faz (quase) passado. Agora, sonho estar às 11h em Porto Alegre.