18.- VOOS E SOBREVOOS

Ano 6***              SALVADOR         ***Edição 2177

A WebJet, pelos voos Porto Alegre/Guarulhos/Salvador, que fiz na manhã de ontem merece, com adequação, o título que alardeia de ‘companhia mais pontual do Brasil’ pois nas duas chegada, houve antecipação. Poderia aditar também que é única na qual as poltronas não reclinam e até a água é paga.

 Em um trecho tive ao meu lado a colega Lenir Basso Zanon, da Unijuí. Comentávamos que naquele se recordava, com diferentes atividades, o 5º aniversário da morte de 199 pessoas, no maior acidente aéreo do Brasil: o trágico voo 3054. Tendo partido do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, na tarde do dia 17 de julho de 2007, o voo 3054 da TAM saiu da pista no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, bateu em um prédio da própria companhia aérea e pegou fogo, matando passageiros e tripulantes.  Para as famílias de quem perdeu um ente querido, dor, saudade ainda pairam pontos de interrogação sobre os verdadeiros culpados.

Então, a Lenir me relata um fato insólito. Naquele dia 17 de julho de 2007, seu marido há levou de Ijuí a Santo Ângelo para embarcar para Porto Alegre e lá tomar um voo para São Paulo. Fez então, às vistas do marido, o processo de embarque no 3054. Quando chegou em Porto Alegre, dirigiu-se ao balcão da companhia para receber o cartão de embarque que tinha sido confirmado em Santo Ângelo. Então, perguntou a funcionária, se não podia antecipar o voo. Esta irritada, disse que não, pois inclusive já finalizara a emissão de seu cartão de embarque. Quando outro funcionário alertou q ue no voo que estava encerra acabara se dobrar um lugar, devido à pessoa que não chegaria a tempo. Contrariada a funcionária faz a emissão de novo cartão e o funcionário leva direto sua mala no voo antecipado.

Ao ser divulgada a tragédia o marido dá-se conta que o número anunciado era aquele de sua esposa. O celular da Lenir, que o esquecera desligado, ainda do voo, não responde. Pânico se instala entre familiares em Ijuí e Santa Maria. Pode-se inferir o que acontece até ela religar seu celular.

Ao jantar no hotel rememorávamos a tragédia: um ser superior bondoso protegera a Lenir! E seria este mesmo ser que colocou outra pessoa no lugar dela? Complicado colocar em mãos divinas esta estas fatalidades.

Deixemos (sobre)voos. A inauguração do ENEQ ~~ destacado na edição de ontem ~~ foi muito pomposa. Houve quatro momentos fruídos por um plenário de cerca de 2 mil participantes de todos os estado do Brasil.

Primeiro: a instalação oficial, com diversas falas de autoridades onde o destaque ficou para os professores José Luis de Paula, coordenador geral do XVI ENEQ / X EDUQUI e Vitor Francisco Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Química.

  O segundo momento: a palestra muito bem posta “O Ensino de Química: Consolidação dos Avanços e Perspectivas Futuras” pelo prof. Maurivan Guntzel Ramos (PUC-RS).

O terceiro momento foi a comovida sessão ‘in memoriam Roque Moraes que teve este desenvolvimento:

As atividades da primeira noite foram encerradas com a apresentação do excelente grupo de afrodescendentes ‘Vozes Reveladas’ conduzido pelo maestro professor Sérgio Souto.

ERREI: na tabela dos ENEQs de ontem a edição do XI, de 2002, foi na UFRPE (Rural) e não na UFPE. Agradeço ao Prof. Paulo Marcelo Pontes, de Olinda, o alerta.

As fotos da noite de ontem são produção da fotógrafa Marina Ferreira, que recebe os agradecimentos do editor. Está publicação sai com atraso devido ao péssimo (e caro) serviço de internet do hotel. A