terça-feira, 1 de maio de 2012

01.- NO DIA DO TRABALHO: não ao trabalho escravo



Ano 6*** WWW.PROFESSORCHASSOT.PRO.BR ***Edição 2099
Os leitores deste blogue foram desde ontem surpreendidos — e espero agradavelmente — com um novo visual de abertura. O anterior esteve em circulação desde 01DEZ2010, quando este blogue migrou de achassot.blog.uol.com.br [as edições de 30JUL2006 a 30NOV2010 ainda estão neste endereço] para o endereço atual.
Esta nova produção, bem como a anterior, é uma cortesia do Professor Jairo Brasil. A foto é de meu filho André Chassot. Escolhe-se muito a propósito a data consagrada ao trabalhador, pois o Jairo é profissional de atuação dedicada à segurança do trabalhador. Em seu blogue — http://profjairobrasil.blogspot.com.br/ — a cada fim de semana temos o privilégio de aprender sobre a saúde e a segurança do trabalhador.
O Jairo, que foi meu orientando no mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação na Unisinos, fez esta nova proposta para incluir o novo livro Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto [Detalhes ao final].

O importante documento que se faz central nesta blogada do dia do trabalhador, também é uma homenagem ao professor Jairo. Ele há muito luta com bandeiras como esta.
Em poucos dias, o Congresso pode votar uma histórica reforma constitucional que pode punir pessoas que mantenham escravos e confiscar terras onde forem encontradas pessoas escravizadas e destiná-las para reforma agrária. Agora é hora de agir, e garantir que o Brasil se erga enquanto um país livre de escravos.
É inaceitável que, no século 21, o horror da escravidão ainda assombra todos os cantos do país — à medida que centenas de milhares pessoas são escravizadas atualmente. No mês março deste ano, adultos e crianças foram resgatados de uma fazenda cujo proprietário era um deputado estadual! Eles moravam em pequenas barracas e bebiam da mesma água suja que as vacas e outros animais.
Agora é hora de agir. Nosso protesto em todo o país pode forçar o Congresso a fazer os donos de fazenda pagar o preço por torturarem ou escravizarem seus concidadãos. Clique abaixo para se juntar e construir um protesto ensurdecedor antes da Avaaz se reunir pessoalmente com o Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, para entregar nossa mensagem:
http://www.avaaz.org/po/stop_slavery_in_brazil/?vl
Os livros escolares nos ensinam que a escravidão foi abolida há 124 anos pela princesa Isabel, mas a verdade é que ainda hoje há pessoas que vivem na escravidão — os mais pobres de nós são levados a acreditar em empregos prósperos, mas acabam arriscando suas vidas em plantações de cana-de-açúcar, carvoarias, criação de gado, prostituição e outras atividades. Muitas vezes eles são literalmente forçados a trabalhar com uma arma apontada para suas cabeças.
Uma medida para acabar com a escravidão está prestes a ser entregue ao Congresso. Vamos abafar o lobby dos ruralistas, que querem acabar com essa PEC, e aumentar o coro retumbante para derrotar o vergonhoso mercado da escravidão do Brasil de uma vez por todas. Assine a petição e encaminhe para todos: http://www.avaaz.org/po/stop_slavery_in_brazil/?vl
Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto [Ijuí: Editora Unijui, 150x210x32mm, 504p, R$ 83,00, ISBN 978-85-7420-986-0] durante um período de lançamento, é possível oferecer por um preço promocional de R$ 55,00 (cinquenta e cinco reais). Neste valor está incluída a oferta dos custos de correio de cerca de 8,00 (oito reais). Para adquirir o livro basta visitar a livraria virtual que está em www.professorchassot.pro.br e seguir as orientações ali oferecidas.

4 comentários:

  1. Caro Chassot,
    é um assunto que deve nos levar além da vergonha, à atitudes. Considero essa campanha que abraçaste em teu blog é uma das formas e importante. Nossa indignação precisa ser em todos os níveis.
    Mais uma vez cumprimentos pela nova aparência do teu blog.

    Um abraço pelo Dia do Trabalhador.

    Garin

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  2. Caro Chassot,
    Sabe o que me espanta nessa notícia? É o fato de que precisa uma lei que determine que a escravidão é crime. Por que neste país tudo precisa estar explícito numa lei? Será que não é suficiente estabelecer que desde assinatura da Lei Áurea isso é crime punível com severidade? Se há necessidade de aprovar uma lei para punir quem escraviza trabalhadores, esses escravagistas estão plenamente justificados em seus atos, podem alegar que não sabiam que escravidão é crime. O mal do país é isso: Se não é proibido é permitido. Abraços trabalhistas, JAIR.

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  3. Caro Attico, este blogue deverir ter um botão "curti muito"

    Pois "curti muito" a sua campanha... e curti também os comentários do Norberto e do Jair...

    Vamos divulgar...

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  4. Silvia querida,
    obrigado pela sugestão.
    Devo me inteirar como este ‘curtir’ funciona num blogue. Só vi no Facebook.
    Um afago em trânsito para as Missões guaranis,

    attico chassot

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