quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

14.- ¿O que é o defeso?

Ano 6 *** M A N A U S

*** Edição 1959

Pois chegou a quarta-feira, na qual no inicio no começo da tarde começo a voltar. Deixo Manaus às 14h45min (16h45min no horário de BSB) para chegar a Guarulhos às 20h30min. A partida para Porto Alegre será às 21h45min, para chegar em casa – queiram os deuses – em torno da 01h de quinta-feira.

¿O que é defeso? (ê). É período do ano em que é proibido caçar ou pescar Por exemplo, o defeso da lagosta. Agora na Amazônia é o período do defeso de várias espécies de peixe. Assim meu já usual transporte de peixes da região parecia interdito, Mas há fornecedores que têm certificação de aquisição de peixes que foram capturados antes do defeso e/ou são criados em cativeiros. Assim mediante uma licença especial do Ministério do Meio Ambiente, que devo mostrar no aeroporto estou levando pirarucu, tambaqui, bodo e jaraqui.

A propósito, a Maria das Graças – que qualificou sua dissertação pela manhã – levou-me literalmente em um boteco muito famoso para almoçar. O objetivo era comermos jaraqui, pois diz a sabedoria popular que ‘quem come jaraqui, volta sempre aqui’. Mas esta variedade esta no defeso. Comemos assim um excelente filé de pirarucu. As fotos dão do interior e do exterior do boteco que de localiza ao final da viela São Jose, às margens do rio Negro, não muito distante da ponte que comentei aqui na segunda-feira.

Ontem participei de duas defesas de orientandas do Professor Augusto Terán-Fachín. Pela manhã, juntamente com a professora Evelyn Lauria Noronha colaborei na qualificação do projeto de dissertação de Maria das Graças Alves Cascais, que examina a ‘Alfabetização científica no ensino fundamental: uma experiência a partir de espaços educativos. Um trabalho muito significativo que tem um alcance social relevante. À tarde, com a professora Irecê Barbosa, estive envolvido na qualificação do projeto de dissertação de Carmen Lourdes Freitas dos Santos Jacaúna, uma professora de Geografia da UEA, no campus de Parintins que desenvolve a proposta: “A água como elemento motivador na alfabetização ecológica dos alunos do ensino fundamental” também relevante se considerarmos que Parintins é uma ilha fluvial.

Ontem ainda participei na TV UFAM (Televisão da Universidade Federal do Amazonas) do

programa “A Amazônia dos viajantes” onde fui entrevistado pela Professora Carolina Brandão Gonçalves. Foram dois segmentos de 25 minutos, onde dialogamos sobre Ciência e Alfabetização cientifica. O temo voou e a dois registros que me permitem inferir sobre o a qualidade do programa. Nos minutos final, já havia convite para novo programa em minha próxima vinda à Manaus e a outra – mais significativa – que ao final os câmeras vieram dizer quanto eles gostaram (pois usualmente não entendem muito do que se fala) pois entenderam tudo que eu falei.

No final da tarde, o professor Augusto, bisando suas atenções como guia turístico de domingo, levou-me a mais um tour. Primeiro, tivemos fraudado, por questão de horário, o ingresso no Parque Municipal do Mindu, com 33 hectares de biodiversidade no coração de Manaus e a 15 minutos do centro da cidade, é uma das quatro Unidades de Conservação, vitrine das espécies de flora, fauna e outros elementos do ecossistema amazônico.

Depois fomos ao campus da Universidade Federal do Amazonas que é considerada a primeira universidade brasileira, pois se originou da Escola Universitária Livre de Manáos [grafia de então], criada em 17 de janeiro de 1909. Esta árvore, visão familiar aos frequentadores da Universidade, está localiza na entrada do Campus Senador Arthur Virgílio Filho, próximo ao totem com o nome da Instituição. A árvore

simboliza a preservação do meio ambiente, integração entre a cidade e as áreas verdes e abriga grande biodiversidade. O Campus Senador Arthur Virgílio Filho está situado numa grande área verde. Este fragmento florestal é o 3º maior do mundo e o 1º do Brasil. Nele pode ser encontrada uma grande diversidade de espécies da fauna e flora regionais. A escolha desta árvore representa uma UFAM cada vez mais amazônica e mais ecológica.

Mais uma vez, esta manhã, como nos dois dias anteriores, vou à UEA, conduzido pela muito atenciosa Hileia, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia para as duas bancas desta manhã. Após, a expectativa de um bom retorno com augúrios de uma muito boa quarta-feira para cada uma e cada um.

5 comentários:

  1. Olá!!!! Querido professor, felizes com seu retorno e com a agenda interessantíssima que cumpriu... Ficamos apetecidas para conhecer Manaus...
    Uma viagem iluminada!!!!

    Dois fortes abraços!!!!!

    Ane e Sandra

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  2. Querida Sandra & Ane,
    obrigado pelo comentário. Manaus vale a pena. A dupla encantar-se-ia.
    Afagos nas duas

    attico chassot

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  3. Bom dia, Mestre!
    Boas lembranças me trazes da região amazônica e particularmente desta capital tão quente e movimentada!
    Olha, a última vez que estive em Manaus foi há uns 18 anos, mas estive em uma lugar bem parecido com este onde apareces com a Maria das Graças.
    Comi um peixe ensopado que deixou saudade.
    Por aquelas bandas, eles também usam salgar e conservar o pirarucu, fazendo que chamam de "bacalhau nacional" ou "bacalhau brasileiro".
    Na prática, é bem difícil fiscalizar o defeso, pela vastidão da região, cheia de cursos d'água. E também pela costumeira falta de recursos fornecidos aos fiscais (pelo menos era uma tradição, adoraria saber que isto mudou).
    Abraços, Mestre!

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  4. Caro Chassot,
    Bem vindo depois desse périplo amazônico e parabéns, agora você é um autêntico manauara, comeu jaraqui. Abraços, JAIR.

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  5. É verdade, entrevistar o professor Chassot foi para mim uma alegria e uma oportunidade de aprender mais. Um abraço muito grande mestre, reitero o convite
    Carolina Brandao

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