quarta-feira, 30 de novembro de 2011

30.- Descobrindo novas geografias

Ano 6 *** PORTO ALEGRE

*** Edição 1945

Este dia que faz a clausura de novembro, que foi prenhe de muitas emoções, algumas das quais partilhadas aqui, será para viver novas geografias. Tenho uma longa jornada que consumira a manhã e parte da tarde, tento como meta final Araguaína, em Tocantins, um dos quatro entre as 27 unidades federadas que ainda não estive. Falta-me estar no Acre, Amapá e Piauí.

Deixo Porto Alegre a Morada dos Afagos às 5h30min e antes das 07h devo estar voando à Brasília, Depois de uma estada de quase três horas na capital federal, em outro voo de cerca de 1 hora chegar a Imperatriz no Maranhão. Então, mais quatro horas por via rodoviária chegar ao destino.

Imperatriz é o segundo mais populoso município do Maranhão, com uma população de cerca de 250 mil habitantes; a cidade se estende pela margem direita do rio Tocantins, e é atravessada pela Rodovia Belém-Brasília, situando-se na divisa com o estado do Tocantins. Dista 530 km da Capital, São Luís.

A história e o desenvolvimento de Imperatriz deram-lhe diversos títulos, entre eles o de "Portal da Amazônia - Capital da Energia". Seu atual nome originou-se de Vila de Imperatriz, dado em homenagem à Imperatriz Teresa Cristina.

De Imperatriz viajo via rodoviária por 250 km para chegar ao destino. O percurso é rumo ao Sul, em sua primeira parte no Maranhão, para depois percorrer parte no mais novo estado brasileiro Tocantins.

Este está localizado a sudeste da Região Norte e tem como limites o Maranhão a nordeste, o

Piauí a leste, a Bahia a sudeste, Goiás a sul, Mato Grosso a sudoeste e o Pará a noroeste. Ocupa uma área de 277 620 km², pouco menor que o Equador, e ligeiramente maior que a Nova Zelândia. Sua capital é a cidade planejada de Palmas. Na bandeira nacional e no selo nacional do Brasil, o Tocantins é representado pela estrela Adhara (ε Canis Majoris). As maiores cidades do estado são respectivamente: Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. Juntas, estas cinco cidades abrigavam, em 2009, cerca de 40 por cento da população total do estado.

Houve históricas tentativas para formar um novo estado, desmembrando a parte norte do estado de Goiás. Houve sucesso emancipatório durante a Assembleia Nacional Constituinte de 1988, que estabeleceu, no Artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, as condições para a criação do novo estado no bojo de uma reforma que extinguiu os territórios federais existentes e concedeu plena autonomia política ao Distrito Federal. Em 1º de janeiro de 1989, a Unidade Federativa do Tocantins foi oficialmente instalada.

O girassol tornou-se a planta-símbolo do estado. Sua flor amarela, aberta em várias pétalas, simboliza o sol que nasce para todos. As cores oficiais do estado são o amarelo, o azul e o branco.

Araguaína nos primeiros anos de vida do Estado do Tocantins foi a maior cidade, possuindo atualmente 153.350 habitantes, a segunda maior população do Tocantins, de acordo com o Censo 2011. Fica a 350 km da capital Palmas, 1.148 km da antiga capital Goiânia e a 1.252 km da capital federal Brasília. É um polo regional pujante, que se destaca nos quesitos comercial, educacional, saúde e serviços.

Nesta cidade, participo de Simpósio em Comemoração ao Ano Internacional da Química que se realizará do dia 01 de dezembro a 03 de dezembro de 2011, na Universidade Federal do Tocantins, Araguaína.

6 comentários:

  1. Caro Chassot,

    é uma nova geografia da qual não tinha a menor ideia. Chamou-me a atenção a flor-símbolo do Estado. Na infância, ficava olhando os girassóis para ver se percebia o movimento do flor acompanhando o sol. Durante a colheita sempre comia alguns grãos cruz desse cereal que é muito importante para a economia agrícola.

    Votos de um excelente evento!

    Um abraço,

    Garin

    ResponderExcluir
  2. Prezado Mestre
    Deves ainda estar na derrota para alcançar o destino. Lugar conhecido pelos naturalistas como Corredor Ecológico Araguaia/Tocantins. Por estar entre estes dois grandes rios. O primeiro, Araguaia, conhecido pelo nome Rio das Araras Vermelhas e o segundo (tocantins) pelo nome Rio do Bico do Papagaio. Lugar de vegetação diversificada: cerrado, mata, floresta Ombrófila e até do conjunto raro e único, chamado de Carrasco ou Campina Amazônica. Lugar de alta biodiversidade, que recentemente esta sendo perdido pela ocupação humana não planejada ou ações de simples destruição, inclusive ainda pelo fogo. Espero que consigas ver as belas araras ou fotografar as flores nativas. Os girassóis também existem aqui no sul, bem mais ao norte, até em terras do "Velho Mundo", inclusive na Patagônia. Mas araras, papagaios. arapongas, jacus, azulonas, babaçu ... somente aí. Tenha um bom evento e por favor traga belas fotografias da nossa biodiversidade, mas também dos girassóis que são espécies típicamente da América do Sul, cultivadas no passado pelos primeiros Americanos e retratadas nos ornamentos dos Incas. Sua origem, provável Patagônia e hoje distribuída pelo "mumdo". Bom evento e feliz retorno. Meu abraço cordial.

    ResponderExcluir
  3. Caro Chassot,
    Desejo sucesso nessa extensa jornada educativa cultural até esses confins. Abraços, JAIR.

    ResponderExcluir
  4. Meu caro Garin,
    obrigado pela parceria em meu geografar inédito.
    Estou agora no aeroporto de Brasília, onde há três anos fiquei quase 12 horas assentado (literalmente) no chão. Era o dia pior do caos aéreo de então.
    Estas viagens não são sempre como desenhamos.
    Tenho de minha infância uma dor com os girassóis. Meu irmão propôs fazermos espadas dos cabo de vassoura e guerrearmos os gigantes de cabeça amarela,
    Quando meu pai chegou a tunda foi memorável.
    Um abraço e êxitos neste ocaso de semestre
    attico chassot

    ResponderExcluir
  5. Meu querido Martin,
    como a leitura do naturalista acrescenta ao meu relato.
    A blogada ficou muito enriquecida.
    Os girassóis são emblemáticos. Contei numa resposta ao Garin que ‘tenho de minha infância uma dor com os girassóis. Meu irmão propôs fazermos espadas dos cabo de vassoura e guerrearmos os gigantes de cabeça amarela. Quando meu pai chegou a tunda foi memorável’.
    Um abraço e muito obrigado por partilhares teus saberes aqui

    attico chassot

    ResponderExcluir
  6. Obrigado Jair,
    sempre é bom vajar por ares nunca dantes voados,
    A amizade do

    attico chassot

    ResponderExcluir