02.- Um adeus à Salvador

Ano 6

SALVADOR

Edição 1886

Esta manhã, às 7 h, estaremos deixando o hotel, imersos em imensa expectativa: viajaremos juntos? A Gelsa tem partida às 09h20min e chegada em Porto Alegre às 14h. Eu às 8h56min, com chegada às 14h43min. Sonhamos possamos alterar nossos voos, para juntar-nos em um ou outro.

O nosso adeus a cidade onde estivemos dois dias completos (mais uma fração de quinta-feira e outra deste domingo) teve como ícone a deixada do hotel, pela primeira vez a pé, para curtir um lindo por de sol na Barra, Surpreendeu-nos uma inumerável quantidade de mulheres e homens na praia, muitos dos quais dançando. Caminhando em meio a pessoas que pareciam estar curtindo a chegada da noite de sábado atém o imponente prédio do farol da Barra, que como escrevi na sexta-feira se observa sua sinalização aqui do hotel.

Mas nosso sábado, inserido em uma agenda de trabalho, como um dia dedicado ao turismo, teve muito mais. Às 8h, os muito atenciosos colegas Miriam e Rodinei nos aguardavam na recepção do hotel, para iniciarmos uma linda jornada, pela radiosa e linda orla em direção ao sol.

Nossa primeira parada foi na ‘casa de Iemanjá’ onde vimos os devotos fazer oferendas a sereia rainha dos mares. O singular que estas devoções eram feiras enquanto se ouvia cânticos sacros de uma igreja católica lindeira, Junto +a casa de Iemanjá há um mercado de peixe, que comercializa pescados recém trazidos pelos pescadores. Pode-se acompanhar também os habilidosos evisceradores na faina de preparar os peixes para a venda. A variedade de temperos é muito significativa marca muito densa na cozinha baiana.

seguir fomos em direção à Lagoa do Abaeté. Visitamos por primeiro o Terreiro Aloya, da religião de matriz africana de candomblé.

Este terreiro fundado em 1979, da nação Keto que tem a liderança do senhor Eurico Alcântara dos Santos. Por mais de duas horas fomos atenciosamente instruídos pelos filhos do senhor Eurico o babalorixá Daniel e a yalorixá Daniela. Foram momentos indizíveis de densos aprendizados; Os quatro (Miriam, Rodinei, Gelsa e eu) nos comovemos à despedida quando recebemos o abraço da paz do senhor Eurico. Esta visita nos envolveu que à noite, no museu do Farol, a Gelsa presenteou com ”Candonblé da Bahia: resistência e identidade de um povo de fé” [BARRETO, josé de Jesus. Salvador: Solisluna, 2009, 92p. ISBN 978-85089059-16-9]

Depois fomos à Lagoa de Abaeté, cantada em prosa versa pelos poetas e escritores

baiano. Então vimos algo inusitado; um grupo religioso evangélico fazendo batizado por imersão de um grupo de adultos. Foi uma cena pelo menos singular.

Aperitivamos acarajé do Diego e depois fomos comer uma moqueca em restaurante onde a atração maior era uma linda vista para uma praia paradisíaca. Este almoço encerrou a linda jornada, que nos foi presenteada pelas gentilezas e atenções do Rodnei e da Miriam.

Agora, sonhamos com chegada (juntos) à Porto Alegre, neste domico que desejo se o melhor para cada uma e cada um.