sábado, 26 de março de 2011

26.- Bonito é Bonito

Bonito * Ano 5 # 1696

Um sábado diferente, esta edição, que é postada pela primeira vez, desde Bonito, no Mato Grosso do Sul, foge à concepção das blogadas sabáticas. Como contei ontem, nas muitas vezes que vim a Campo Grande entre junho de 1996 a setembro de 2010, uma atração turística do Centro-Oeste ficava postergada: Bonito.

Mesmo que em dezembro de 1992, já tivéssemos estado, desde Cuiabá, no Pantanal mato-grossense – outro paraíso ecológico da região – só agora realizamos um plano há muito preterido.

Amanhã de sexta-feira começou com uma atividade no Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul: uma ‘roda de conversa’ com mestrandos e professores. Por um tempo dialoguei com mestrandas da Linha de Pesquisa em Educação Ambiental acerca de questões de pesquisas das dissertações das mesmas, mais especialmente com aspectos teóricos de alfabetização científica. Foi uma manhã gostosa.

Almoçamos com um grupo de colegas da UFMS em um muito bonito e atrativo restaurante de comidas típicas do pantanal, onde uma das atrações era uma apreciada sopa paraguaia – chipa - que mesmo com nome de sopa é um bolo de milho salgado muito consumido no Mato Grosso do Sul. Além do milho ralado, ingredientes como o leite, óleo, queijo em abundância e cebola tornam este um prato delicioso, assado em forno comum ou de barro. No restaurante havia um fogão a lenha para preparo desta e outras iguarias. É preciso recordar que a região onde estamos é bastante próxima à fronteira com o país guarani.

Às 13h30min deixamos Campo Grande rumo ao oeste, mais na direção do Paraguai. Viajamos em companhia do casal Iraci e José Luiz Freitas. Ele, referi ontem aqui o orientador da tese de doutorado que a Gelsa veio examinar; ela, professora que entre outras qualidades, ontem se mostrou uma muito hábil e segura motorista, que nos conduziu com segurança por quase 300 km, pela paisagem do cerrado onde se alternavam cultivares de soja, milho e também de gado, especialmente da raça nelore. Ao final chegamos a serra Bodoquena, formada por montanhas de pequena elevação, que contrasta com quilômetros de extensas planuras.

Antes das 17h estávamos em bonito. Instalamo-nos em um aprazível chalé da pousada Arizona, que é administrada pela Fernanda, filha do casal Iraci e José Luiz que tão carinhosamente nos acolhe nestes dias.

Primeiro fizemos reserva de passeios que realizaremos hoje. A região é realmente um paraíso ecológico internacional. Essa fama se traduz também nos preços salgados das dezenas de atrações. Dentro de mais um pouco vamos fruir algumas que contarei amanhã.

Fomos depois a cidade que mesmo vivendo um período da chamada ‘baixa temporada’ tem suas lojas abertas até as 23h. Passemos pela cidade onde uma das atrações são chafarizes com imenso grupo escultórico com peixes. Para jantar elegemos a Casa do João, atendendo a recomendações de muitas pessoas. Nossas expectativas não foram fraudadas. Comemos uma muito saborosa traíra vestida. Mas mais que o excelente prato, valeu muito poder ouvir com o senhor João, o proprietário, narrares de uma história de vida marcada por muita garra e muito amor.

De volta à Pousada, pudemos nos encantar na contemplação de um céu estrelado, sem interferência das luzes urbanas. Agora, com votos de um bom sábado vivemos a expectativa de um sábado (em) Bonito.

2 comentários:

  1. Bom dia Professor!
    =]
    Aaaaaah, que maravilha!
    Fico feliz que o Centro-Oeste tenha encantado ao senhor e a Gelsa! Apesar de eu mesma, morando por aqui, ainda não ter tido o privilégio de conhecer ou passear por Bonito.
    Mas o futuro que me aguarde! hehehe!
    Um óóóóótimo e aventureiro sábado ao senhor!
    =D

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  2. Muito querida Thaiza,
    não sem emoção te escrevo desde o teu Centro Oeste para dizer-te que Bonito – realmente – é formidavelmente – bonito.
    Desejo que muito breve tu e os teus possam fruir das maravilhas aqui. Consigo imaginar quanto curtiriam.
    Com muito carinho um afago de Bonito,
    attico chassot

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