segunda-feira, 25 de outubro de 2010

25.- Na abertura de uma semana nervosa

Porto Alegre Ano 5 # 1544

Começa hoje uma das mais nervosas semanas do ano. Estamos a seis dias de uma das mais significativas eleições presidenciais no Brasil.

Nesta semana não terei muito tempo para nervosismos. Hoje a noite viajo, mais uma vez para Chapecó, onde amanhã tenho falas pela manha, tarde e noite na novel Universidade Federal da Fronteira Sul. Será meu anfitrião na UFFS o Prof. Antonio Valmor de Campos, que foi meu orientando de mestrado. Muitos já me ouviram referir sua dissertação de mestrado acerca de agricultores que cultivam milho caipira. Volto amanhã mesmo depois da terceira palestra. Na quinta-feira e sexta-feira tenho a 30ª edição do EDEQ onde tenho mini-curso e a palestra de enceramento na noite de sexta-feira. Sobre uma e outra das realizações conto durante a seman

O nervosismo pré-eleitoral parece dispensável. Mas, mesmo que as pesquisas indiquem a candidata petista com 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano (Data Folha de sexta-feira que foi a última pesquisa divulgada) o nível de baixaria tem sido tanto que há porque fazer valer aquele dito que se pesquisa fosse resultado, não se precisava fazer eleição.

Assim, a situação é igual a torcida (não tem melhor exemplo de pensamento mágico que torcer) como a do grenal de ontem. Aos 38 minutos do segundo tempo, o Grêmio que jogava a partida com um 10, e vencia o jogo por 2 X 1. Claro que eu e todos os gremistas torcíamos para terminar o jogo. Mas... foi então, que o Internacional empatou.

Futebol, já tem espaço demais na imprensa. Só comentei o assunto por isonomia a torcer para que termine logo esse período pré-eleitoral (já que estamos na frente). Sonhamos com uma semana sem penalidades máxima contra nós.

Mas, já que falei do domingo, é natural que apresente uma ‘palhinha’ (na acepção, não dicionarizada por Aulete, Houaiss ou Priberan, de um recorte de um relato ou algo breve de uma notícia ou história mais extensa) da domingueira de ontem. A Gelsa e eu tivemos uma alegria muito grande em receber nossos filhas e filhos, noras, genros e duas netas e quatro netos. Éramos 17 pessoas. Se o placar entre gremistas e colorados era de 10 X 7 (discriminado por status familiares ontem) e isso requereu que não se discutisse futebol, havia outro assunto mais fortemente no index rerum Prohibitorum (Índice das coisas proibidas em analogia a index Librorum Prohibitorum ou Lista do Livros proibidos que vigiu na Igreja católica até Concílio Vaticano II (1962-65): a eleição do próximo domingo. Por mais que desejássemos e torçamos e trabalhamos ardorosamente, para que no próximo domingo o vermelho afugente o espectro tucano, sabemos que não teremos 100% dos votos do clã familiar. Mesmo aos que reconhecessem que nunca a moeda estivesse tão forte, que o índice de desemprego é dos mais baixos dos últimos anos, que milhões de brasileiros ascenderam da classe D para a C, para não polemizar que tal virada social ocorreu nos últimos oito anos, aceitamos que ela é de mais tempo e que também os pobres na época do Paulo Renato pudessem estudar em universidades particulares (graças o Prouni – que então não existia).

A festa teve um êxito adicional com a iniciativa querida da Carla de assumir os serviços para que os anfitriões pudessem fruir ainda mais os convidados. Foi, como diria um ex-governador do Rio Grande do Sul, um plus a mais.

Da confraternização – na bem posta etimologia da palavra – adito quatro fotos. Uma a celebração da primeira vinda do Felipe (nascido a 8 de setembro) a Porto Alegre para receber ‘babadas’ de seu avô. A Maria Clara, o Guilherme, o Antônio, a Maria Antônia e o Pedro ouvindo histórias da avó Gelsa e a mesma narradora com a Maria Clara e o Antônio. Na quarta eu com o Guilherme.





Esta blogada de abertura da semana fic
a por aqui. Votos de um bom começo
semana. Para mim a segunda-feira me oferece o privilégio, à tarde, de aulas na Universidade do Adulto Maior e depois sessão de orientação com a Thaíssa. Quando a segunda-feira estiver terminando, já terei viajado 2 horas das seis horas, para percorrer os 410 km para chegar a Chapecó, de onde devo postar o blogue amanhã. Reitero votos de uma boa segunda-feira.

6 comentários:

  1. Gabriella.Lima deixou um novo comentário sobre a postagem "25.- Na abertura de uma semana nervosa":

    Sempre me pergunto: Qual dos dois tem mais postura para um líder nacional?
    Complicado sr.Chassot, é complicado!! Postei no meu wordpress um artigo bacana sobre a organização P.E.T.A que proteje os animais de crueldades diversas. Gostaria que o senhor visitasse. www.gabriellalimaus.wordpress.com
    Espero que goste. Boa semana meu querido!

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  2. Estimada Gabriellla,
    visitara pela manhã, quando recebi um teu alerta de postagem. Para que não mata um mosquito. Tem tudo a ver. Falei disto na semana que passou (QUI 21OUT) acerca de uma prisão de motorista que atropelou galinhas.
    Teu comentário termina entrando como anônimo, pois enganei-me clicando recusar ao invés de aceitar e não soube corrigir.
    Não sei como responder a questão acerca de ‘quem é mais estadista’ pois isto não basta. FHC tem mais ‘aplombe’ que Lula, todavia..
    Com admiração

    attico chassot

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  3. Professo, professor....
    Esta semana realmente será muito tensa mesmo,não podemos baixar a cabeça....
    Para falar um pouco de política quero lhe deixar este vídeo, sobre a bolinha de papel, ou como alguns jornaleiros de São Paulo chamam o caso: bolinhagate... uhfausdhfuasd
    Outra versão....
    http://www.youtube.com/watch?v=CwcIELvBCXA&feature=player_embedded
    Mudando de assunto; linda as fotos das crianças...
    Ah, boa viagem e boa estadia em Chapecó.
    Abraçoss

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  4. Meu querido Edmar,
    esta semana deverão surgir muitos bolinhasgates. Eles estão desesperados. Dizes bem: não é hora de baixar a cabeça;
    Será hora da verdade vencer a mentira.
    Um abraço desde Chapecó com admiração
    attico chassot

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  5. Querido Chassot,
    Seus netos estão lindos! O Felipe uma graça.
    Boa viagem !!!!

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  6. Muito querida Joélia,
    realmente é doce um olhar de um bebê,
    tu curtiste isso como mãe.
    Afagos
    attico chassot

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