ANO
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EDIÇÃO
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Programara que a blogada desta semana fosse
acerca da outorga de uma láurea: a Pena Libertária. Mas ouvi o Poeta:
"Cesse tudo que a musa antiga canta, pois valor mais alto se
levanta!" Nesta semana participei de dois eventos: em um, minha estreia no
mesmo; no outro uma evocação de sua inauguração e minha participação plena no
mesmo há 40 anos. Isto posto fica postergada a edição de Acerca
de uma laurea: Pena libertária para
a próxima semana.
Na quarta-feira, em Bauru SP, participei pela
primeira vez do X Encontro Paulista de Pesquisa em ensino de
Química X EPPEQ e na quinta e sexta feira em Lajeado RS: o 39º Encontro de Debates de ensino de Química 39 EDEQ, na Univversidade do Vale Taquari/UNIVATES.
Cada deles comportaria uma blogada de per si. Não seja inferida redução da importância
de um e outro evento por apenas sumariá-los.
Na quarta feira, no final da manhã fui pela
primeira vez à Bauru. Fui acolhido fraternalmente pelos colegas da Unesp,
Câmpus Bauru. Personalizo na Profa. Dra. Silvia Regina Quijadas
Aro Zuliani minha gratidão
às muitas gentilezas que recebi. O artístico mimo que me foi presenteado
institucionalmente soube ser marchetaria de recobrimento, artesania na qual ela
habilidosa.
Fiz, à noite, a palestra "Uma brecha entre o passado e o futuro" como abertura do X EPPEQ e da XIII Semana
da Química. Minha fala, como todas desde agosto teve como
prelúdio e posfácio referências da Laudato Si’ ofertado como
antídoto às politicas
ambientais irracionais do governo, mormente na Amazônia e
em reservas indígenas. Fiquei sumamente gratificado quando na cerimônia de
abertura professoras referiram o livro a
Ciência é Masculina? (que como na Unicamp, na semana anterior, teve dezenas
de exemplares da 9ª edição autografados) tem sido significativo para modificação
de posturas na Universidade. A comida mexicana, em companhia de colegas
solenizou o ocaso de uma maravilhosa quarta-feira.
À madrugada de quinta-feira, teve inicio um
roteiro (de 13 horas) Bauru /Arealva / Campinas / Porto Alegre / Lajeado para
estar pela 39ª vez em um EDEQ, evocando o primeiro em 1990. Estar no EDEQ é
estar entre amigos (ainda quando sou agraciado com o título de ‘pai dos EDEQs’),
que só encontramos em outubro de cada. Ainda na quinta participei da reunião do
Colégio de coordenadores de EDEQs para prepararmos o 40º EDEQs que será na PUC-RS
no próximo ano. Ainda na quinta-feira houve um excelente carreteiro com
salada e sobremesa no CTG Tropilha Farrapa, com músi
cas e danças gauchescas.
Na sexta-feira,
ministrei um minicurso acerca de História e Filosofia da Ciência. A tarde dei
uma entrevista de meia hora a Alexandre Zeilmann Weissheimer na radio 95.1 FM.
Assisti a uma mesa-redonda acerca do ano internacional da Tabela Periódica. Após
a palestra de encerramento e antes das despedidas com ‘um até outubro do ano que vem na PUC’ uma sumarenta surpresa: o anúncio que a Univates prestaria uma
homenagem para mim como reconhecimento pelo conjunto de meu fazer educação. Foi
convidada a Profa. Dra. Tania Miskinis Salgado, da UFRGS -– provavelmente,
dentre os presentes a pessoa que mais anos trabalhou ao meu lado – para que
trouxesse justificativas à homenagem. Num texto emocionante, marcado por saudades,
a Tania falou primeiro como minha ex-aluna, depois de nossos fazeres como coordenadores
do curso de Química na UFRGS, para depois narrar de nossa criação, com o Edni e
o Del Pino, há 30 anos, da Área de Educação Química na UFRGS. Fui então chamado
para receber um livro-documental da história de 50 anos da Univates. Fiz uma
breve fala de agradecimento, que não teve apagada a dimensão politica, trazendo
mais uma vez a Laudato Si’ um recomendado antídoto às políticas lesivas a nossa
casa comum: o Planeta Terra.
O ir
ao EDEQ -- ao lado de ter as continuadas atenções da Profa. Dra. Jane Herber, (Coordenadora do 39EDEQ) antes e durante o EDEQ -- me ofereceu um bônus gostoso: pousar na casa de minha filha Ana Lúcia em
Estrela e pela manhã fui agraciado com o levar meus netos Guilherme, Felipe e
Lucas Francisco às suas escolas. Alguém até pode dizer que isto ‘foi um plus a
mais!’